Israel aprovou a construção da próxima fase de uma vasta barreira de segurança na Cisjordânia, apesar das críticas internacionais de que ela corta o território palestino e compromete esforços de paz. O gabinete do primeiro-ministro Ariel Sharon deu o sinal verde para a obra, mas, procurando acomodar as preocupações dos Estados Unidos, decidiu deixar por enquanto um espaço aberto na barreira perto do assentamento judaico de Ariel.

Ao manter uma abertura no muro, adia-se a decisão sobre se a barreira contornará o assentamento, invadindo o território da Cisjordânia 20 quilômetros adentro.

O ministro da Justiça israelense, Yosef Lapid, afirmou em uma entrevista de rádio antes da votação que decidiu a construção do muro que o projeto da barreira seria coordenado com os Estados Unidos. Os israelensens afirmam que o muro servirá para proteger Israel de ataques suicidas de palestinos. Para os palestinos, a barreira toma suas terras e é um obstáculo para a paz.

Com informações da agência Reuters.