A Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul montou nesta sexta-feira mais uma barreira sanitária na região de fronteira com a Argentina, no município de Iraí, para impedir a contaminação dos rebanhos gaúchos pela febre aftosa. O local foi escolhido em função da proximidade com a fronteira argentina. Outras sete barreiras permanecem ativas, fiscalizando pontos limites do Estado com o país vizinho. Na próxima semana, o trabalho de fiscalização na região de fronteira será reforçado. A secretaria está montando 24 equipes volantes para fiscalizar a entrada de animais, produtos e subprodutos de origem animal vindos da Argentina. O Estado também está preparando 30 monitores de educação sanitária que vão atuar em 23 municípios da região. São médicos veterinários destacados para trabalhar junto à comunidade, prestando todos os esclarecimentos referentes à febre aftosa e às medidas de segurança implementadas para impedir sua entrada no RS. Ao todo, cerca de 180 pessoas – entre médicos veterinários, guardas sanitários e efetivo da Brigada Militar – estão trabalhando na operação. O Governo do Estado também quer que o governo federal intensifique a fiscalização fronteiriça com o uso imediato das Forças Armadas. Nesta quinta-feira, o secretário da Agricultura e Abastecimento, José Hermeto Hoffmann, enviou ofício ao ministro da Defesa, Geraldo Magela da Cruz Quintão com a solicitação. No final da tarde desta sexta-feira, o Ministério da Defesa respondeu ao pedido do secretário informando que o emprego das tropas federais deve ser autorizado pelo presidente da República.