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A polícia palestina deteve três supostos militantes que estariam ligados ao ataque contra um comboio diplomático dos Estados Unidos na Faixa de Gaza, disseram nesta quinta, dia 16, fontes de segurança palestinas. Três seguranças norte-americanos foram mortos na emboscada, quando uma bomba, aparentemente detonada por controle remoto, destruiu um jipe blindado. O ataque foi uma das raras ações contra estrangeiros, e a primeira a matar norte-americanos durante os três anos de levante palestino por um estado.
Fontes de segurança afirmam que os três homens pertencem aos Comitês de Resistência Popular, organização que abrange diversos grupos militantes e que já assumiu autoria por outros ataques com bomba contra forças israelenses.
Horas depois do ataque, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que as autoridades palestinas deveriam ter atuado há muito tempo para combater o terror em todas as suas formas.
– O fracasso em criar
forças de segurança palestinas efetivas e
dedicadas a combater o terror continua custando vidas – declarou Bush, em comunicado.
Um líder dos Comitês de Resistência Popular confirmou que os três presos são membros do grupo, mas acrescentou:
– Deixamos claro à Autoridade Palestina que não tivemos nada a ver com o ataque. Ficamos chocados com as prisões injustificadas.
Muitos integrantes deste grupo são ex-membros do Hamas e da Fatah, facção do presidente palestino, Yasser Arafat.
Os Estados Unidos enviaram uma equipe do FBI para a região, a fim de ajudar nas investigações. O primeiro-ministro palestino, Ahmed Korie, prometeu cooperar, e Arafat disse à BBC que está mobilizando sua equipe de segurança para encontrar os responsáveis.
Com informações à agência Reuters.
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