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Os israelenses votavam nesta terça, dia 28, em eleições municipais que deverão prejudicar o partido de direita Likud, do primeiro-ministro Ariel Sharon, em meio ao levante palestino e a problemas econômicos que comprometem o apoio de suas bases. Os centros de votação foram abertos às 7h (3h, horário de Brasília). São 1,6 mil candidatos a prefeito, muitos dos quais vindos de partidos independentes formados recentemente.
A participação dos israelenses nas eleições municipais costuma ficar em torno de 50%, mas o evento é considerado importante termômetro do ânimo do país de 6,6 milhões de habitantes. A votação refletirá se o Likud, que venceu dois mandatos consecutivos, principalmente graças à força do ex-general Sharon, consegue manter seu apelo no plano municipal, onde a insegurança pessoal é mais sentida.
– Uma série de decisões falhas, soluções ineficazes para conflitos, a ausência de candidatos atrativos e uma falta generalizada de liderança colocaram o partido em uma posição inferior – escreveu o analista político Yossi Verter no jornal liberal Haaretz.
Sharon ainda não cumpriu sua promessa eleitoral de acabar com os atentados suicidas palestinos que integram o levante iniciado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza em setembro de 2000. As ações militares israelenses, ao contrário, aprofundaram a hostilidade palestina. A crise econômica obrigou o ministro das Finanças, Benjamin Netanyahu, também do Likud, a cortar os gastos públicos no esboço do orçamento de 2004. Sindicatos prometeram realizar uma greve geral na próxima semana.
As informações são da agência Reuters.
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