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Uma delegação de alto nível do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas chegou ao Afeganistão neste domingo, dia 2, para realçar o apoio da ONU ao governo e pressionar as facções rebeldes para que se unam ao presidente Hamid Karzai. A visita dos diplomatas deve durar cinco dias.
Em meio aos temores afegãos de serem esquecidos, já que a comunidade internacional se concentra no Iraque, o embaixador da Alemanha na ONU, Gunter Pleuger, que lidera a missão, disse a jornalistas que o Afeganistão continua sendo uma prioridade na agenda da organização.
A visita da delegação das Nações Unidas ao Afeganistão também tem por objetivo pressionar os líderes das províncias e de facções para que cooperem inteiramente com o governo central para garantir a segurança necessária para as eleições. Autoridades governamentais disseram que a divulgação do projeto de Constituição para o país, que já está dois meses atrasado, pode sair a qualquer hora.
O Conselho de Segurança aprovou uma resolução permitindo às tropas de paz da OTAN ampliarem suas operações fora da capital, embora os países membros da aliança militar possam relutar em comprometer mais soldados na região. A autoridade de Karzai é fraca fora da capital, onde os senhores de guerra e líderes de facções com grandes exércitos pessoais controlam vastas áreas do território.
No início desta semana, pelo menos cinco combatentes de facções foram mortos em confrontos entre forças rivais no norte do país, perto da cidade de Mazar-i-Sharif, que a delegação da ONU deve visitar na quarta.
Mais de 350 pessoas foram mortas por causa da violência no país desde o início de agosto, fazendo deste o pior período desde a derrubada do Talibã. Os mortos incluem civis, soldados norte-americanos e afegãos, policiais, trabalhadores humanitários e rebeldes.
As informações são da agência Reuters.
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