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Uma bomba plantada em uma rua da cidade de Basra, no sul do Iraque, destruiu um microônibus nesta terça, dia 11, matando pelo menos três iraquianos e espalhando pedaços de corpos pela calçada. A polícia iraquiana disse que não havia soldados britânicos, a cargo da segurança de Basra, na região no momento da explosão, ocorrida perto de um posto de controle policial na cidade de maioria xiita.
O sul do Iraque teve menos ataques contra tropas de ocupação do que Bagdá e a área sunita ao redor da capital. Pelo menos 153 soldados dos Estados Unidos e 12 da Grã-Bretanha foram mortos em ação desde que Washington declarou o fim dos principais combates no Iraque, em 1º de maio. Os EUA pressionam para mais países enviarem tropas ao Iraque e tentam passar mais responsabilidades para tropas e policiais iraquianos.
O secretário de Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, disse nesta segunda, dia 10, que Washington não busca uma estratégia de saída do país e que seus principais comandantes garantiram a ele que o levante estava sob controle. O Pentágono anunciou na semana passada um plano para reduzir o número de tropas dos EUA no Iraque para 105 mil até maio. Os americanos também disseram que o número de iraquianos servindo nas forças de segurança do país ultrapassará em breve o total de norte-americanos.
– O objetivo não é reduzir o número de forças dos EUA no Iraque. Nossa estratégia de saída do Iraque é o sucesso. Simples assim – Rumsfeld.
Ele disse que falou na segunda com o general John Abizaid, chefe do Comando Central dos EUA, e com o tenente-general Ricardo Sanchez, principal general norte-americano no Iraque.
– Eles sentem que o problema está sob controle. Isso não quer dizer que não possa acontecer um ataque terrorista a qualquer momento, em qualquer lugar, usando qualquer técnica – ressaltou Rumsfeld.
As informações são da agência Reuters.
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