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A provável redução de juro a ser anunciada nesta quarta, dia 19, ao final da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), deve ser a última na casa de um ponto percentual. Vários economistas, inclusive, apostam em uma decisão mais conservadora do Copom, prevendo uma baixa de 0,5 ponto percentual na Selic, hoje em 19% ao ano. Embora seja observada discordância sobre o tamanho da redução deste mês, há consenso de que o ritmo de queda vai diminuir a partir de agora.
Os economistas dizem que a retomada da atividade econômica já começou e não será interrompida se o governo passar a reduzir o juro mais devagar. Embora o mercado financeiro já tenha precificado a queda da Selic de 19% para 18% ao ano nos papéis, haveria espaço para que o BC seja mais conservador.
Nos últimos cinco meses, o Copom reduziu os juros em 7,5 pontos percentuais. A taxa serve como referência para os juros cobrados no mercado. É a Selic que determina o preço do dinheiro que as instituições tomam, quando precisam de empréstimos interbancários. Por isso, em tese, alterações na Selic vão se refletir nos juros cobrados, por exemplo, no crediário, cartão de crédito e em todas as modalidades de crédito disponíveis no mercado.
Embora viva prometendo que não vai mais fazer comentários sobre as taxas de juros do país, o vice-presidente da República, José Alencar, não se furtou a fazer um breve comentário na véspera do anúncio do Copoml. Alencar, que foi até o posto médico onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava sendo atendido após um torção no pé esquerdo, admitiu que gosta muito de falar do assunto, mas afirmou que estava atrasado para a cerimônia de entrega do Prêmio Jovem Cientista. Apesar da pressa, Alencar fez uma brincadeira com o Banco Central:
– Se com paciência já não cai (a taxa de juros), imagina sem.
Com informações da Globo News.
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