| 19/11/2003 11h20min
A Casa Branca expressou nesta quarta, dia 19, confiança na segurança britânica mesmo depois que um repórter disfarçado como serviçal conseguiu se infiltrar no Palácio de Buckingham e chegar à suíte real ocupada pelo presidente George W. Bush.
O palácio iniciou uma investigação sobre o constrangedor incidente, mas a equipe presidencial minimizou o risco. O editor do Daily Mirror, Piers Morgan, relatou no tablóide que a invasão do repórter seria humorística se o presidente norte-americano não estivesse tão visado atualmente.
Grã-Bretanha e Estados Unidos se prepararam cuidadosamente para garantir que, durante a visita, Bush fique protegido das dezenas de milhares de manifestantes que devem fazer uma passeata contra o presidente. Por outro lado, houve preocupação das autoridades em garantir o direito a manifestação. Uma comitiva de cerca de 700 pessoas acompanha o presidente na viagem. O esquema de segurança sem precedentes custou US$ 8,5 milhões para os britânicos.
Há dois meses o repórter do Daily Mirror Ryan Perry misturou-se aos serviçais do palácio inglês para ter acesso às dependências reais. Na terça, após a chega de Bush, Perry contou em detalhes no jornal o período em que circulou pelo palácio de Buckingham em matérias publicadas sob títulos como "Eu Poderia ter Envenenado a Rainha".
– Ele arrumou o emprego sem o menor problema ou mesmo sem a mais corriqueira verificação de quem ele era e o que estava tramando. Isso exige uma resposta urgente. Não só pelo bem do homem que ficará no quarto de hóspedes, mas pelo povo britânico – revelou o editor do jornal.
As informações são da agência Reuters.
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