| 12/03/2001 13h41min
A Argentina deve reconhecer ainda esta semana o reaparecimento da febre aftosa em seu território. O fato deverá ser comunicado oficialmente à Organização Internacional de Epizootias (OIE), com sede em Paris, além da situação sanitária do gado do país. O ex-secretário argentino de Agricultura, Antonio Berhongaray, deixou o problema para o secretário nomeado da Produção, Victor Savanti, que, depois de tomar posse nesta segunda, deverá reunir-se com o presidente do Senasa, Victor Machinea. Na sexta-feira, antes da confirmação de sua saída, Berhongaray reconheceu – depois de negar insistentemente durante as últimas seis semanas – o reaparecimento de febre aftosa no país. O possível anúncio oficial do reaparecimento da doença ocorre em um dos piores momentos para a Argentina, que enfrenta uma grave crise econômica e mudanças no gabinete do presidente Fernando de la Rúa. A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) acredita que o anúncio de reaparecimento da febre aftosa na Argentina nas próximas horas irá facilitar as ações do governo brasileiro na fronteira. Segundo o presidente da Comissão de Pecuária de Corte, Fernando Adauto, os focos já eram conhecidos, mas a divulgação oficial viabilizará medidas mais enérgicas por parte do Brasil. A Farsul não acredita que o governo brasileiro determine a retomada da vacinação contra a aftosa. O secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, disse nesta segunda-feira que, mais importante do que admitir a existência da doença, seria o governo argentino divulgar as províncias onde os focos foram identificados. Segundo Hoffmann, desta forma o Rio Grande do Sul poderia tomar medidas para se proteger. O secretário só vai se pronunciar oficialmente depois de confirmado o comunicado argentino à Organização Internacional de Epizootias (OIE). As informações são da Rádio Gaúcha.
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