| 27/11/2003 21h23min
As especulações sobre os incentivos financeiros que rondam a partida Criciúma x Grêmio vão ganhando mais um capítulo. Depois das supostas declarações do técnico do time gaúcho, Adílson Batista, de que as partidas contra o Vasco e Tigre "já estariam acertadas", entra em cena o interesse de equipes que torcem por uma vitória catarinense neste domingo, no Estádio Heriberto Hülse.
Nesta quinta, dia 27, sugiram rumores de que um grupo de empresários de Porto Alegre, torcedores do Inter, estaria disposto a enviar uma gratificação em dinheiro aos jogadores. O acerto foi negado pela diretoria do Tigre.
Ainda nesta quinta, também repercutiram boatos de que Bahia e Fluminense – que assim como o Grêmio, estão em situação delicada na classificação – estariam dispostos a incentivar financeiramente o Criciúma.
O vice de futebol, Waldeci Rampinelli, ironizou as especulações ao comentar que o número da conta corrente do Criciúma está à disposição de todos que quiserem colaborar.
– O que vier para ajudar o Criciúma a ganhar o jogo será bem-vindo – disse Rampinelli.
O salário dos jogadores está atrasado há três dias e deve ser pago antes da partida contra o Grêmio.
Rampinelli disse que as gratificações são comuns no futebol brasileiro, mas desconsiderou a veracidade das informações que teriam sido repassadas por torcedores colorados.
– É muita conversa. Entre dizer e realizar há uma grande diferença – afirmou.
O preparador físico Beto Ferreira, que trabalhou duas vezes no Inter, também negou saber de qualquer oferta de bicho-extra para a equipe. Ao contrário, aproveitou para alfinetar o maior rival do Grêmio.
– Eles deveriam ter feito a parte deles e vencido o Grêmio no Beira-Rio – disparou Beto.
As informações são do Diário Catarinense.
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