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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, acusou nesse domingo, dia 30, seus adversários de tentarem realizar uma "megafraude" na campanha por um referendo sobre o seu mandato. Milhares de venezuelanos estão aderindo diariamente à campanha de quatro dias da oposição para coletar as 2,4 milhões de assinaturas necessárias para que a votação contra o líder ocorra.
O presidente disse que tentará se reunir com observadores internacionais para debater as alegações de fraude que, segundo ele, incluem o uso de nomes de mortos em petições e assinaturas forçadas.
As declarações de Chávez levantaram dúvidas sobre sua disposição em aceitar os resultados da campanha de assinaturas, mas os observadores internacionais que monitoram o processo declararam que a campanha está sendo tranqüila, a não ser por alguns poucos incidentes isolados.
– O processo vem sendo democrático e, até onde nossos observadores puderam ver, limpo – disse Cesar Gaviria,
secretário-geral da Organização dos Estados
Americanos (OEA), que lidera a missão.
O Conselho Nacional Eleitoral, que coordena o processo, tem cerca de 30 dias para verificar a validade das assinaturas antes de decidir se permitirá o referendo, provavelmente em abril.
As informações são da agência Reuters.
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