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O próximo ano será muito melhor e o Brasil voltará a crescer, gerar empregos e melhorar a distribuição de renda. A promessa nesta segunda, dia 1º, foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o programa de rádio Café com o Presidente, ao lembrar que quando assumiu o governo a inflação prevista para os dois meses seguintes era de 43%.
Lula destacou que o país vai fechar este ano com uma taxa inflacionária entre 6% e 5,5% e com o risco-Brasil abaixo dos 550 pontos. Para o presidente, estes indicadores vão convencer os empresários da necessidade de investir no Brasil. Ele citou também o projeto de lei de Parceira Público-Privada, enviado ao Congresso Nacional para motivar os empresários brasileiros e estrangeiros a investir em obras que o Estado não pode fazer.
Ele explicou ainda a expressão "de alma lavada", usada por ele depois da aprovação pelo Senado da reforma da Previdência. Para Lula, o Congresso deu uma "demonstração inequívoca de que em algum momento da nossa vida temos que nos preocupar com o Brasil, pensar na próxima geração, e não na próxima eleição". A votação da reforma tributária, na opinião do presidente, permitirá que haja justiça social no país.
Outro assunto destacado no programa foi o encontro do presidente com os movimentos que lutam pela reforma agrária. Ele reafirmou que o governo assumiu o compromisso de assentar 400 mil famílias nos próximos três anos e regularizar os títulos de terra para outras 130 mil famílias. Lula defendeu ainda que a reforma agrária seja feita com qualidade garantindo não só a terra, mas também assistência técnica, financiamento, moradia, escola, saúde e a comercialização dos produtos feitos pelas famílias assentadas.
Na noite de domingo, Lula deu uma entrevista para a TV Bandeirantes. Ele disse que a reforma ministerial prevista para janeiro não passará pela extinção de pastas recém-criadas, como a da Pesca, das Cidades e da Promoção Racial. Segundo ele, a mudança ocorrerá exclusivamente pela necessidade de incluir o PMDB, classificado pelo presidente como um partido de forte poder político no governo.
Na entrevista, Lula elogiou o ministro das Cidades, Olívio Dutra. O presidente fez novas críticas a Fernando Henrique e disse que só será candidato à reeleição se tiver a certeza de que no segundo mandato poderá fazer mais do que no primeiro.
Com informações da Agência Brasil e Rádio Gáucha.
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