Facções palestinas informaram em encontro no Cairo neste sábado, dia 6, que concordam em encerrar os ataques suicidas contra Israel, mas estão longe de acabar com as investidas contra soldados israelenses e estabelecimentos judaicos na região ocupada. Israel tem dito que as ofertas para encerrar ataques apenas contra civis não são suficientes.

Os grupos palestinos, incluindo o Muslim e o Hamas, que realizaram ataques suicidas contra Israel, começaram a redigir um comunicado que vai refletir uma posição conjunta das 13 diferentes facções reunidas. O Hamas, outros quatro grupos islâmicos com sede em Damasco e grupos radicais colocaram em análise um esboço de comunicado para os delegados deixando de fora qualquer referência a um cessar-fogo na Cisjordânia e em Gaza – áreas ocupadas por Israel em 1967.

A facção moderada Fatah, do presidente palestino, Yasser Arafat, e outros grupos com a mesma tendência, apresentaram outros esboços, com referências diretas e indiretas a um cessar-fogo.

Um documento final deverá ser aprovado no domingo, disse um representante dos palestinos.

– Mas as diferenças entre os grupos Fatah e Hamas sobre o cessar-fogo continuam – afirmou.

O governo de Israel já rejeitou o acordo.

– Que tipo de cessar-fogo é este quando continua-se a atirar contra soldados israelenses e estabelecimentos em territórios ocupados? – afirmou um representante de Israel, que não quis ter seu nome revelado.

As informações são da agência Reuters.