| 21/03/2001 17h39min
O presidente Fernando Henrique Cardoso anunciou na tarde desta quarta-feira o fechamento do acordo entre governo, trabalhadores e empresários para o pagamento de R$ 40 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), referentes às perdas provocadas pelos planos Verão e Collor I. Após meses de negociação, ficou acertado que o governo entrará com R$ 6 bilhões para o pagamento das reposições, as empresas terão elevada em 0,5 ponto percentual a alíquota de contribuição para o FGTS, passando dos atuais 8% para 8,5% (menos para aquelas que aderiram ao Simples) e os trabalhadores aceitaram um deságio sobre os créditos. Além disso, haverá um acréscimo de 10 pontos percentuais na multa rescisória paga a funcionários demitidos sem justa causa. Com isso, a multa passará de 40% para 50% e esse acréscimo será utilizado para reposição do FGTS. FH classificou o anúncio como o “maior acordo do mundo”, apesar de não receber o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O presidente lembrou que serão beneficiadas 60 milhões de pessoas. Com relação aos trabalhadores, ficou definido uma escala de deságio sobre os créditos a serem recebidos. Para quem tiver para receber até R$ 1 mil, o pagamento da correção não terá deságio. Quem tiver entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, receberá seus créditos com deságio de 10%. No intervalo de R$ 2 mil até R$ 5 mil, o deságio será de 12%, e valores acima de R$ 5 mil terão deságio de 15%.
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