Os clubes que vão disputar o Estadual 2004 começam a mobilização para atender às exigências da Federação Catarinense de Futebol (FCF) no que se refere às instalações dos estádios. A entidade vai divulgar no dia 2 de janeiro o calendário de vistorias nas casas dos participantes da Série A-1.

A direção da FCF orientou os dirigentes a procurar antecipadamente a Polícia Militar (PM), o Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária para uma avaliação das instalações dos estádios.

– Alguns da Série B-1 nós já estamos visitando. Claro que a grande maioria dos clubes que disputam a Série A-1 a gente já sabe que não têm problemas, mas não vai ficar nenhum estádio sem vistoria – promete o presidente da FCF, Delfim de Pádua Peixoto Filho.

A questão de segurança fica a cargo da PM e do Corpo de Bombeiros, a Vigilância fiscaliza as instalações sanitárias e a própria FCF vai vistoriar os campos, gramados, vestiários, instalação de imprensa e o ponto mais problemático para alguns estádios: a capacidade de público.

Para disputar a Série A-1, o estádio precisa comportar um público de no mínimo cinco mil espectadores.

O Estádio Hermann Aichinger, do Atlético-Ib saiu na frente. Depois de uma ampla reforma, que começou ainda em maio, a capacidade foi ampliada de três para seis mil lugares.

Com pouco dinheiro em caixa, o Guarani, de Palhoça, poderá não mandar seus jogos no Estádio Renato Silveira. Campeão da Segundona, o clube terá que construir uma arquibancada de dois mil lugares, reformar o gramado, adequar a altura do alambrado e cabines de imprensa, erguer um muro ao redor do estádio e construir uma segunda entrada para os torcedores.

Segundo o presidente Moisés Mazzola, o custo total da obra é de R$ 300 mil. Caso o Guarani não consiga terminar as reformas a tempo, a alternativa será disputar os jogos em Florianópolis.

Já Estádio Municipal Vidal Ramos Júnior, em Lages, terá condições de receber um público maior em 2004. Com a finalização de uma nova arquibancada para 3,5 mil pessoas, a capacidade do estádio aumentará para quase 13 mil torcedores. A ampliação será bancada pela prefeitura de Lages e as obras devem ficar prontas até o dia 15 de janeiro. O custo foi orçado em R$ 1,3 milhão.

As informações são do Diário Catarinense.