| 18/12/2003 11h32min
A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta quinta, dia 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que em outubro a indústria do Rio Grande do Sul (2,9%) teve o resultado positivo de maior impacto sobre a taxa global (-0,2%) do nível de emprego, sem ajuste sazonal, na comparação com setembro. Em termos setoriais, foram importantes para a taxa de -0,2% observada em nível nacional, os resultados dos ramos de vestuário (-2,6%) e papel e gráfica (-2,6%). Positivamente, as maiores influências vieram de calçados e couro (4,8%) e máquinas e equipamentos – exclusive eletro-eletrônicos (2,7%).
Na série ajustada sazonalmente, entre setembro e outubro houve queda de 0,5% no contingente de trabalhadores no país. Em relação a outubro de 2002, a perda foi de 1,6%, taxa mais acentuada do que as registradas em agosto (-0,7%) e em setembro (-1%). Com isso, o emprego industrial apresentou queda de 0,5% no acumulado do ano (janeiro-outubro) e no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa ficou em -0,4%.
Na comparação com outubro de 2002 com ajuste sazonal, o RS registrou queda de - 1,9%, enquanto no acumulado do ano a redução chegou a 1,3% e nos últimos 12 meses atingiu 1%.
Na passagem de setembro para outubro, o setor industrial mostrou ligeira redução, em termos reais, no valor da folha de pagamento de seus trabalhadores (-0,1%), já descontadas as influências sazonais, sendo este o terceiro resultado negativo consecutivo. Essa pequena redução foi confirmada pelo índice de média móvel trimestral, que apresentou perda de 0,7% no valor real da folha de pagamento entre os trimestres encerrados em outubro e setembro deste ano.
Nos demais indicadores, a folha de pagamento da indústria brasileira permaneceu apresentando perda real: -3,6% em relação a outubro de 2002; -5,9% no acumulado do ano e -5,6% nos últimos 12 meses. Quanto à folha real média de pagamento, também foram registrados resultados negativos nas principais comparações: -2,1% no mensal; -5,4% no acumulado do ano e -5,2% nos últimos doze meses. O Rio Grande do Sul apresentou expansão na folha de pagamento real de 0,1%, na comparação com outubro de 2002. Em 11 dos 14 locais pesquisados, observaram-se reduções, em termos reais, na folha de pagamento.
Em outubro, o setor industrial reduziu o número de horas pagas tanto na comparação com o mês anterior, já descontados os fatores sazonais (-0,1%), quanto no comparativo com igual mês do ano anterior (-1,3%). Nos indicadores para períodos mais abrangentes, os resultados também foram negativos: -0,8% no acumulado do ano e -0,7% nos últimos 12 meses. Na comparação de outubro e setembro de 2003, sem ajustamento sazonal, observou-se uma taxa de 1,5% no número de horas pagas.
Sem ajuste sazonal, na comparação entre outubro e setembro deste ano no índice geral, observou-se uma taxa de 1,5% no número de horas pagas. Regionalmente, 11 dos 14 locais apresentaram resultados positivos, com destaque para São Paulo (1,4%), região Nordeste (3,7%) e Rio Grande do Sul (3,3%). Quando comparado com o mês de outubro de 2002, o resultado do Rio Grande do Sul foi de 2,9%. No acumulado de 2003, a queda verificada chegou a 1,8% e nos últimos 12 meses a variação negativa atingiu 1,6%.
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