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Tropas dos Estados Unidos prenderam três militantes muçulmanos ligados a Izzat Ibrahim al-Douri, ex-assessor de alto escalão de Saddam Hussein e que está foragido, disse nesta terça, dia 23, uma autoridade militar norte-americana.
– Detivemos três indivíduos de organizações religiosas extremistas com ligações com o alvo de alto valor número seis, Izzat Ibrahim al-Douri – disse o tenente-coronel William Adamson, chefe da força-tarefa dos EUA em Baquba.
Douri, que tem recompensa de US$ 10 milhões por sua cabeça, é o número seis na lista de 55 iraquianos mais procurados pelos Estados Unidos. Acredita-se que tenha papel direto na rebelião contra os EUA e é uma das cartas do baralho de iraquianos procurados. Os militares dos EUA vêm tentando determinar possíveis ligações entre forças leais a Saddam e militantes muçulmanos que podem ter entrado no Iraque para lutar uma guerra santa contra a ocupação liderada pelos norte-americanos.
Adamson disse que os homens detidos têm ligações diretas em cidades do centro do Iraque onde há forte atividade guerrilheira contra os EUA - Baquba, Falluja e Ramadi.
– Há três indivíduos sob custódia, incluindo o líder da célula – disse.
Adamson disse que um quarto membro da célula também foi preso durante ações em Baquba nas últimas 24 horas. Entre os presos está o major-general Mumtaz al-Taji, do antigo departamento de inteligência.
– Detivemos um general dos serviços de inteligência iraquiana e outros três indivíduos. Todos estão sendo interrogados – disse Adamson.
Taji é suspeito de recrutar ex-soldados iraquianos e de organizar ataques contra forças dos EUA na área. Testemunhas disseram que forças dos EUA realizaram incursões em diversas cidades da região e que dezenas de suspeitos podem ter sido presos.
Desde a captura de Saddam, na semana passada, o foco parece ter mudado para buscas a autoridades de baixo e médio escalão do regime do ex-ditador. Adamson disse que as buscas após a captura de Saddam estão fornecendo informação de inteligência valiosa, que tornará mais fácil a prisão de guerrilheiros, responsáveis pela morte de 202 soldados dos EUA desde 1º de maio, quando Washington declarou o fim do combate principal.
As informações são da agência Reuters.
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