| 27/03/2001 12h34min
Um dos líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Rio Grande do Sul, Aílton Croda, afirmou nesta terça-feira que alguns dos principais objetivos das invasões realizadas hoje é estabelecer um cronograma de assentamento das 3,2 mil famílias acampadas no Estado e a aprovação do projeto de lei que limita a propriedade em no máximo 35 módulos mínimos – na região Sul, isto representaria cerca de 700 hectares. O MST pretende ainda garantir aos colonos crédito para moradia, produção e investimento. Croda defende o uso da desapropriação como o principal instrumento de reforma agrária (áudio, 44s). A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) já entrou com uma ação no Foro de Júlio de Castilhos para a reintegração de posse da Fazenda Bom Retiro. Em São Jerônimo, a entidade já possui a documentação necessária para entrar na Justiça. As informações são da Rádio Gaúcha.
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