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Uma unidade das Forças Armadas dos Estados Unidos anunciou nessa terça, dia 30, ter assumido a tarefa de fornecer combustível para o Iraque, colocando fim a um contrato dos militares com a empresa Halliburton, na qual trabalhou o vice-presidente norte-americano, Dick Cheney. A medida foi tomada em meio a denúncias de que a empresa estaria inflacionando o preço do combustível vendido.
O Centro de Suporte Energético da Defesa, uma unidade do Pentágono (sede das Forças Armadas dos EUA), afirmou ter assumido o controle direto do processo de reconstrução da indústria petrolífera iraquiana e que selaria novos contratos de prestação de serviços por meio de concorrências.
Autoridades do Pentágono, segundo o jornal The Washington Post, disseram que a alteração era discutida havia meses e não tinha relação com as acusações feitas contra a Kellog Brown & Root (KBR), uma subsidiária da Halliburton, cujo contrato com os militares foi selado sem um processo prévio de concorrência.
A unidade das Forças Armadas que substituirá a KBR disse em um comunicado ter recebido ordens para "dar apoio ao Ministério do Petróleo do Iraque e à Força-Tarefa Restauração do Petróleo Iraquiano (TF-RIO) por meio da importação e distribuição de combustível para a população iraquiana". Nenhum porta-voz da KBR foi encontrado para se manifestar sobre o caso.
No começo deste mês, o Pentágono afirmou que, segundo uma auditoria preliminar, a empresa pode ter superfaturado o petróleo fornecido ao Iraque em até US$ 61 milhões. A Halliburton negou ter cometido qualquer irregularidade. Cheney foi diretor executivo da empresa de 1995 a 2000. O contrato assinado com a KBR recebeu críticas de membros do Partido Democrata (oposição), que acusaram o governo de favorecimento.
As informações são da agência Reuters.
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