O presidente da Companhia de Águas e Saneamento (Casan), José Carlos Vieira, se reúne com os diretores da empresa nesta manhã de quarta-feira, em Florianópolis. Eles avaliam a decisão da Justiça, que determinou a penhora de R$ 4,2 milhões dos cofres da empresa para quitar ação trabalhista. Os recursos seriam utilizados pela Casan para pagar os salários do mês dos funcionários e o financiamento do Banco Mundial. A ação se deu porque, em 1990, o governo do PMDB retirou dinheiro da Casan para honrar dívidas da Ponte Pedro Ivo Campos, deixando de pagar compromissos com empregados, que no ano seguinte ingressaram na Justiça. Depois da reunião, Vieira deve seguir para o aeroporto Hercílio Luz, para recepcionar o governador Esperidião Amin. No seu retorno da viagem a Rússia e Europa, Amin já tem, pelo menos, dois grandes problemas para enfrentar: a penhora dos bens da Casan e a venda das ações da empresa, que está sendo analisada na Assembléia Legislativa.