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O vice-presidente do Irã, Mohammad Ali Abtahi, revelou nesta terça, dia 6, que seu país e o Egito concordaram em restabelecer as relações diplomáticas rompidas há 25 anos. Cairo, entretanto, informou que nenhuma decisão concreta foi tomada.
– Os dois países decidiram restaurar laços e agora estão fazendo os preparativos – disse Abtahi à Reuters. – Trabalhando juntos, Irã e Egito podem se tornar uma potência influente em questões mundiais – acrescentou.
No Cairo, o chanceler egípcio, Ahmed Maher, disse que havia tomado conhecimento das declarações de Abtahi, mas insistiu que ainda é cedo para falar na normalização das relações entre os dois países muçulmanos.
– Sempre achamos que seria bom poder criar condições para estabelecer contatos entre dois países muito importantes da região, mas isso é o máximo que eu diria hoje – afirmou Maher a jornalistas.
– Quando uma decisão for tomada, será anunciada. Não há anúncio oficial de ninguém – disse.
Um acordo entre Teerã e o Cairo – um importante aliado dos Estados Unidos e tradicional mediador no conflito entre palestinos e israelenses – poderia fechar as feridas abertas entre o Egito e outros países islâmicos desde 1978, quando os egípcios selaram a paz com Israel.
O Irã rompeu relações com o Egito depois da Revolução Islâmica de 1979, pois os aiatolás que assumiram o poder não concordaram com o fato de o Cairo fazer a paz com Israel e dar abrigo ao xá deposto, Reza Pahlevi, que morreu no Cairo em 1980 e lá foi enterrado.
As informações são da agência Reuters.
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