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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Silvan Shalom, disse nesta quinta, dia 8, que seu país estaria pronto para iniciar um diálogo com a Líbia se esta renunciasse ao "terrorismo" e se livrasse de suas armas de destruição em massa. Shalom, porém, não quis dizer se as negociações já haviam começado.
O chanceler, em visita à Etiópia, afirmou durante uma entrevista coletiva que fazer comentários sobre o assunto poderia prejudicar eventuais avanços.
– Todas as informações sobre um processo realizado em segredo, sejam essas informações corretas ou não, podem prejudicar os esforços de Israel – disse. – Se a Líbia mudar sua atitude em relação a Israel, parar de dar apoio ao terrorismo e destruir suas armas de destruição em massa, então Israel estará pronto para abrir um diálogo com a Líbia.
O governo líbio é há muito tempo inimigo do israelense e durante anos ofereceu refúgio para ativistas anti-Israel, entre os quais o líder guerrilheiro palestino Abu Nidal, que morreu em Bagdá em 2002 após ser alvejado por tiros. Em 1973, Israel abateu um avião da Líbia com mais de cem pessoas a bordo depois de o aparelho ter invadido espaço aéreo israelense.
Os boatos sobre as supostas negociações entre os dois países surgiram depois de a Líbia, no mês passado, ter surpreendido o mundo ao anunciar que estava abandonando suas armas não-convencionais, uma decisão bem-recebida pelos EUA. Membros do governo israelense confirmaram informações divulgadas por um canal de TV de que Ron Prosor, importante autoridade da chancelaria do Estado judaico, tinha se reunido com um representante da Líbia duas semanas atrás para discutir o início de um diálogo.
As informações são da agência Reuters.
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