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O presidente norte-americano, George W. Bush, disse aos latino-americanos nesta segunda, dia 13. que eles tinham um "direito divino" à liberdade, em um forte ataque contra Cuba e outros rivais da região, onde há um crescente sentimento anti-Estados Unidos. Bush reafirmou sua amizade com o presidente mexicano, Vicente Fox, após um ano de desavenças em torno da guerra contra o Iraque.
Mas o dirigente norte-americano reservou apenas palavras duras para os outros líderes da região que não se colocaram ao lado dos EUA. Em declarações dadas durante a cúpula de 34 países do continente americano, Bush dirigiu ao presidente cubano, Fidel Castro, suas mais severas críticas.
– Por meio de nosso exemplo democrático, devemos continuar ao lado do bravo povo de Cuba, que há quase meio século suporta tiranias e a repressão. A ditadura não tem lugar nas Américas. Precisamos todos trabalhar por uma rápida e pacífica transição para a democracia em Cuba – afirmou o dirigente.
Bush espera reconquistar alguns líderes e isolar seus rivais na cúpula realizada em Monterrey (norte do México). Segundo ele, o apoio à democracia "dá esperança e força para os que lutam por defender seus direitos divinos". Ele se referiu especificamente à Venezuela e ao Haiti, que entraram em choque com os EUA recentemente.
Bush quase ignorou a América Latina nos últimos dois anos, durante os quais se concentrou no Iraque, no Afeganistão e na segurança nacional. Mas, agora, o presidente norte-americano busca apoio entre seus eleitores hispânicos para se reeleger neste ano e tenta reconquistar aliados na região.
Na segunda à noite, Bush reuniu-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem liderado um bloco de oposição às políticas de comércio dos EUA.
As informações são da agência Reuters.
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