| 01/04/2001 20h32min
Um entrave burocrático entre os ministérios da Defesa e da Agricultura impediu que Santa Catarina tivesse fiscalização do batalhão do Exército de São Miguel do Oeste na fronteira com a Argentina, onde já foi detectado contrabando de gado. Os produtores temem a entrada de animais contaminados com aftosa no Estado. O gado doente poderia resultar na disseminação da doença, o que bloquearia as exportações de produtos catarinenses de origem animal. Nesta segunda-feira, o secretário catarinense de Agricultura, Odacir Zonta, será procurado pelo diretor-técnico da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrário de Santa Catarina (Cidasc), Mauro Kazmierczak, para acelerar o trâmite da liberação das Forças Armadas. Atualmente, sete barreiras sanitárias são responsáveis pela fiscalização, cinco móveis e duas fixas. Pelo menos 30 técnicos da Cidasc e policiais trabalham nestes postos, e o revezamento é feito a cada 10 dias. Em 2000, mais de 600 cabeças de gado clandestinas foram apreendidas e sacrificadas em Santa Catarina.
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