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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, mencionou nesta terça, dia 13, a possibilidade de o Exército israelense um dia deixar a Faixa de Gaza, ocupada por Israel desde 1967.
– Espero que chegue o dia em que não tenhamos que estar na Faixa – disse Sharon em um discurso a soldados israelenses, transmitido pela rádio do Exército.
Recentemente, Sharon afirmou que Israel terá que conceder alguma parte do território para alcançar a paz, seja por meio de um acordo com os palestinos ou de um plano israelense para acabar com a violência. Os soldados israelenses estão muito expostos em Gaza. Sob uma forte proteção militar, cerca de oito mil colonos israelenses vivem nesta área perto de mais de um milhão de palestinos.
Sharon disse que daria ao Exército carta branca para lidar com problemas mais essenciais. Um alto funcionário do governo disse que independentemente do que acontecer não haverá uma retirada em massa da Faixa de Gaza e acrescentou
que ainda não está certo se os
assentamentos serão retirados.
Pesquisas recentes mostraram que a maioria dos israelenses gostaria que o Exército saísse da Faixa de Gaza e isolasse os assentamentos da Cisjordânia, se isso pode acabar com a violência. Os colonos israelenses, no entanto, estão furiosos com comentários recentes sobre uma possível saída das "terras de Sharon'', que patrocinou a construção de assentamentos em Gaza depois da guerra de 1967.
Com informações da agência Reuters.
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