| 04/04/2001 11h36min
O Brasil terminou o século marcado pela manutenção da desigualdade. Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a década de 90, divulgado hoje, revela um país com famílias menores, mais escolaridade, melhores resultados na taxa de mortalidade infantil e transformações diversas no mercado de trabalho, mas desiguldade na distribuição de renda. Na década de 90, o rendimento dos 10% mais ricos e dos 40% mais pobres cresceu 38% (passando de 13,30 salários mínimos para 18,40) e 40% (da fração de 0,70 salário mínimo para 0,98), respectivamente, mantendo inalterada a elevada concentração da renda na sociedade brasileira. A educação influencia na melhora do rendimento, mas, na década, enquanto os trabalhadores brancos tiveram um aumento de um salário mínimo para cada ano de estudo a mais, os negros e pardos foram menos favorecidos com um aumento de meio salário. A nova publicação, que tem o nome de Síntese de Indicadores Sociais 2000, reúne informações por Estados e Regiões Metropolitanas.
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