| 04/04/2001 17h07min
O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), José Adão Braun, disse nesta quarta-feira, em entrevista à Rádio Gaúcha, que é preciso discutir mais os efeitos para os produtores e para as exportações com a possível volta da vacinação anti-aftosa no Circuito Pecuário Sul. Segundo Braun, que é gaúcho, os suinocultores acreditam que a volta da aftosa seria uma tragédia, trazendo prejuízos para vários produtos passíveis de exportação. O dirigente disse que, se houver uma decisão pela volta da imunização dos rebanhos, a medida deve ser comum a Santa Catarina e Rio Grande do Sul, para que o Estado não fique isolado economicamente. De acordo com o presidente da ABCS, o Rio Grande do Sul tem 3,8 milhões de cabeças de suínos, cerca de 25% do rebanho bovino. Em 2000, com a conquista do mercado russo, as exportações de carne suína praticamente dobraram. Conforme Braun, os produtores catarinenses estariam pedindo a volta da vacinação. Os suinocultores catarinenses estão reunidos em Concórdia para avaliar a necessidade de nova imunização.
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