| 04/04/2001 20h48min
Os suinocultores catarinenses têm mais medo dos prejuízos com a volta da febre aftosa do que dos efeitos da perda do certificado de zona livre sem vacinação. O certificado nacional abrange Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na tarde desta quarta-feira, as entidades filiadas à Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) decidiram, em Concórdia, no Oeste catarinense, apoiar a vacinação, cujo movimento mais favorável estava em solo gaúcho e não dentro do Estado. A decisão quebra a hegemonia das entidades ligadas à pecuária catarinense. Pela manhã o secretário de Agricultura, Odacir Zonta, havia obtido num encontro de entidades setoriais o apoio contrário à vacinação. Os suinocultores faltaram ao encontro na Capital por que teriam a reunião fechada à tarde. A posição isolada até agora foi firmada justamente na terra de Odacir Zonta, que já foi prefeito de Concórdia. O presidente da ACCS, Paulo Tramontini, sugere até que técnicos europeus sejam convidados a visitar Santa Catarina poara se certificar que a nova imunização seria mais preventiva que uma medida para combater a contaminação. Até porque não há registro de casos de animais doentes. – Entre a volta da aftosa e a vacinação, não temos dúvidas na escolha. Se a doença reaparecer, as consequências serão muito mais graves – reforçou Tramontini. A grande preocupação do setor é a ameaça da aparição do vírus e sua conseqüente disseminação a todos os animais suscetíveis à doença. Além dos bovinos, suínos, ovinos e caprinos.
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