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O subsecretário de Estado norte-americano, Richard Armitage, disse nessa quinta, dia 22, que os Estados Unidos vivem um impasse na tentativa de promover a paz entre israelenses e palestinos.
– O primeiro-ministro (palestino) Ahmed Korie não é capaz ou não está disposto a tomar qualquer posição dura na questão da segurança, e por outro lado, os israelenses têm a intenção de também não fazer acordos – afirmou ele.
Antecedendo negociações no Oriente Médio com um diplomata norte-americano de primeiro escalão, autoridades israelenses disseram mais tarde à Casa Branca que a perspectiva de retomada do plano de paz parecia desanimadora. Em sua reunião com a assessora de segurança nacional, Condoleezza Rice, e com outras autoridades norte-americanas, o chefe de gabinete do governo de Israel, Dov Weissglass, deu poucas esperanças de reconciliação com os palestinos.
Autoridades israelenses dizem que o presidente palestino, Yasser Arafat, na prática privou Korie de qualquer poder efetivo sobre as forças de segurança, apesar da pressão dos EUA nesse sentido. Também os Estados Unidos são criticados por não se envolverem mais intensamente na tentativa de resolver o conflito, que não foi nem sequer mencionado pelo presidente George W. Bush no seu discurso anual sobre o Estado da União nesta semana.
Mesmo assim, Armitage citou uma viagem à região de dois importantes diplomatas, na semana que vem, como sinal de que ''continuamos totalmente envolvidos'' nas negociações. O subsecretário, que no ano passado afirmou que o "mapa da paz'' (o plano dos EUA para a região) era "muito acidentado'', reiterou a oposição norte-americana à barreira que Israel está erguendo na Cisjordânia, mas admitiu que Washington tem influência limitada sobre o Estado judaico.
– Às vezes Israel modifica a direção do muro e às vezes temos discussões mais difíceis – disse ele.
As informações são da agência Reuters.
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