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Soldados japoneses de uma equipe avançada regressaram a Tóquio nesta sexta, dia 23, vindos do sul do Iraque e relataram que a área mostrava-se estável, abrindo o caminho para o envio da maior e mais arriscada missão militar do Japão no além-mar desde a Segunda Guerra Mundial. O primeiro grupo com cerca de 550 soldados deve deixar o território japonês no começo do próximo mês com destino a Samawa, onde participará principalmente de operações de purificação e distribuição de água.
A decisão do Japão de enviar os militares para ajudar na reconstrução do país árabe dividiu a opinião pública interna. Críticos da iniciativa argumentam que a missão viola a Constituição pacifista do Japão. A equipe avançada, com cerca de 30 soldados, passou a maior parte da semana no sul do Iraque, preparando o local para a chegada de um grupo maior de militares. Eles disseram ao ministro da Defesa japonês, Shigeru Ishiba, não ter encontrado grandes problemas de segurança na área, informou a TV NHK.
A ordem de envio deve ser dada provavelmente na próxima semana, talvez na segunda-feira. O governo do primeiro-ministro Junichiro Koizumi, temendo a possibilidade de haver baixas entre suas forças no território iraquiano, vem mantendo em segredo alguns detalhes sobre a missão. Desde a Segunda Guerra Mundial, nenhum militar japonês morreu em missões no exterior.
As informações são da agência Reuters.
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