| 06/04/2001 16h13min
O secretário de Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, disse nesta sexta-feira que a proposta do governo gaúcho para a volta da vacinação contra a febre aftosa no Circuito Pecuário Sul é um retrocesso. Segundo ele, só existe possibilidade de acordo entre os dois Estados para ações preventivas, como afinar as propostas de fiscalização intensiva, estabelecer uma parceria maior com o Ministério da Agricultura, cadastrar os plantéis, possibilitando a rastreabilidade, ampliar a proteção das fronteiras, principalmente com a Argentina, e expandir todas essas medidas ao Mercosul. Conforme o secretário, de nada adiantariam os esforços brasileiros se os demais países da região não adotarem procedimentos semelhantes. De acordo com Zonta, Rio Grande do Sul e Santa Catarina conquistaram o status de zona livre de aftosa sem vacinação após 35 anos de trabalhos na área de sanidade animal. – Retomar a vacinação seria reconhecer problemas e perder credibilidade frente ao mercado internacional – ressaltou o secretário. Ele reconhece que Santa Catarina corre um “risco moderado” com a presença do vírus da aftosa em países vizinhos, mas salienta que o Estado deve lucrar este cerca de US$ 1 bilhão com a exportação de aves e suínos. Nesta sábado pela manhã, o secretário se reúne com sindicatos e produtores de suínos catarinenses, quando pretende explicar os efeitos de uma possível retomada da vacinação no Circuito Pecuário Sul. As informações são da Rádio Gaúcha.
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