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 | 28/01/2004 11h07min

Israel mata oito em operação militar na cidade de Gaza

Jihad Islâmica prometeu vingança

Soldados israelenses mataram oito palestinos nesta quarta, dia 28, na operação mais violenta realizada na Faixa de Gaza em mais de um mês. A rádio israelense havia dito antes que o número de mortos chegava a 13. As mortes obscurecem os esforços dos Estados Unidos para retomar o fragilizado processo de paz na região.

A Jihad Islâmica, um dos principais grupos responsáveis pelos atentados suicidas realizados contra israelenses, prometeu vingança, afirmando que quatro de seus integrantes estavam entre os mortos durante os tiroteios em Gaza.

– A mensagem de sangue foi recebida e o povo palestino saberá responder a isso – afirmou à Reuters o líder do grupo, Mohammed Al Hindi.

A operação, que, segundo Israel, tinha como objetivo acabar com os ativistas envolvidos em ataques freqüentes contra assentamentos judaicos da região, ocorreu em meio a novos esforços diplomáticos para que israelenses e palestinos retomem as negociações de paz. Enviados dos EUA e do Egito encontram-se na região atualmente.

– Os esforços de paz serão minados pela escalada israelense – disse Saeb Erekat, membro do governo palestino.

Enquanto isso, continuavam os preparativos para a libertação nesta quinta, dia 29, por Israel, de 436 prisioneiros – a maior parte deles palestinos – , após um acordo com o grupo guerrilheiro Hizbollah. Eles serão libertados em troca de um empresário israelense e de três soldados do Estado judaico presumivelmente mortos depois de terem sido seqüestrados em 2000.

Na manhã desta quarta, dois tanques israelenses e várias escavadoras saíram do assentamento judaico de Netzarim, contaram testemunhas. Nos tiroteios que se seguiram, os israelenses mataram oito pessoas. Entre os mortos, disseram médicos, havia ao menos um civil. Um garoto de 11 anos recebeu um tiro e ficou cego de um olho.

As mortes ocorreram depois de um apelo feito por John Wolf, do Departamento de Estados dos EUA, para que os dois lados se empenhassem mais na implementação do plano de paz patrocinado pelos norte-americanos.

Com informações da agência Reuters.


 
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