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O ministro da Coordenação Política e Assuntos Institucionais, Aldo Rebelo, recebeu o cargo nesta quarta, dia 28, das mãos do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, com a incumbência de negociar novas reformas com o Congresso, como a política e a do Judiciário, além de administrar as demandas dos peemedebistas, que agora ocupam o primeiro escalão do governo.
– Vou ser o interlocutor de todos os partidos, tenho ótimas relações com o PMDB e com a oposição – disse Aldo após a cerimônia de transmissão de cargo, a mais concorrida até agora.
Todos os ministérios estavam representados na transmissão de cargo, menos a Fazenda. Presentes ainda os presidentes da Câmara e do Senado. Dirceu, que perdeu parte de suas atribuições na Casa Civil, mas foi fortalecido com a gestão dos ministérios, lembrou que 2003 foi um ano de intensa e difícil negociação política.
– O ano de 2003 foi de vitória nesta frente para o governo, o que não seria possível sem o apoio dos presidentes da Câmara e do Senado – disse Dirceu ao discursar na cerimônia.
Dirceu disse ainda que cumprirá suas funções de coordenação de governo em 2004 "com a mesma dedicação" do ano passado. Com a distribuição de tarefas na Casa Civil, Dirceu fica com a coordenação do governo, ganhando ainda poderes na pasta do Planejamento para atuar na gestão dos ministérios.
– (A função) está em boas mãos, mãos experientes, seguras e antes de mais nada humanas. Conte comigo na retaguarda – disse Dirceu referindo-se ao novo ministro.
Aldo Rebelo ficará encarregado de articular o entendimento entre o Executivo e o Congresso, além da relação com os governadores. Aldo fez questão de salientar que seu trabalho não vai se chocar com o de Dirceu.
– É um trabalho de cooperação, um trabalho coletivo, não é individual. Os ministros seguem as determinações do presidente da República. As relações com o ministro José Dirceu são as melhores e vão continuar – disse Aldo.
O novo ministro disse também que pretende ter uma relação de cooperação e diálogo com aliados e oposição neste ano, assim como foi feito em 2003.
– Quero dar uma palavra de agradecimento aos líderes da oposição por terem enxergado não só a disputa, mas também a negociação e o diálogo – disse Aldo em seu discurso.
As informações são da agência Reuters.
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