| 11/04/2001 16h39min
A despeito do surgimento de mais dois casos de febre aftosa na Argentina, numa região situada próximo à fronteira com o Rio Grande do Sul, o diretor de Defesa Sanitária Animal de Santa Catarina, Adelino Renúncio, descartou completamente a possibilidade de uma nova vacinação no Estado. – Iniciar uma nova vacinação em Santa Catarina sem a ocorrência de qualquer foco de febre aftosa dentro do Estado seria no mínimo muita precipitação. Seria colocar por terra uma campanha de 37 anos, uma campanha que transformou o Estado numa zona livre da aftosa sem vacinação – explicou Renúncio. Caso surgisse algum caso da doença em Santa Catarina, Renúncio explica que a Secretaria de Agricultura iria antes estudar a possibilidade de se erradicar o foco sem a necessidade de vacinação, como foi feito pelo governo gaúcho no caso do município de Jóia. Só num caso extremo, de impossibilidade de erradicação dos focos, é que seria retomada a vacinação do rebanho catarinense, esclarece Renúncio. O diretor de Defesa Sanitária Animal defende que agora é mais importante investir em vigilância sanitária do que em uma nova campanha de vacinação. – Reforçando a vigilância sanitária em nossas fronteiras, estaremos impedindo não apenas a entrada do vírus da aftosa, mas também de uma série de outros vírus que nós nem sequer conhecemos – concluiu.
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