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A disputa extra-campo entre Avaí e Caxias deve se arrastar, pelo menos, por mais 30 dias, no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Catarinense de Futebol. Tudo por que o Caxias utilizou o meia Danilo, de 15 anos de idade, na última partida entre os dois clubes, domingo passado, em Joinville. O Leão alega que o atleta é amador e, portanto, não poderia ser emprestado pelo seu clube de origem e atuar entre os profissionais.
Com base neste argumento, o alvinegro joinvilense estaria infringindo o artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que vigora desde janeiro deste ano, e não permite a participação de jogadores em condição ilegal nas partidas.
A verdade é que se comprovada a irregularidade o Caxias é punido com a perda de seis pontos na tabela de classificação e fica sujeito a uma multa de R$ 5 mil a 50 mil.
– Não há nada de irregular, até por que se tivesse algo errado a federação não faria o registro do jogador – disse o diretor jurídico da FCF, Rodrigo Capela.
Segundo ele, a Resolução da Diretoria (RDI) nº 04/93 da CBF autoriza os clubes a incluir até quatro atletas das categorias júnior e juvenil em competições de profissionais.
O presidente do TJD, Juarez Piva, informou nesta sexta que vai analisar o pedido do Avaí neste fim de semana e, se entender que houve irregularidade, encaminhará o processo imediatamente à Procuradoria.
– Até segunda ou terça-feira devo ter uma resposta – afirmou.
De qualquer forma, o processo é lento e na melhor das hipóteses será concluído em até um mês. Mesmo que a polêmica não resulte em nada, o Caxias já toma suas providências.
O pivô da discórdia, o meia Danilo, não joga em Florianópolis. De acordo com o departamento médico do clube, o jogador precisa fazer exames relacionados à crise convulsiva que sofreu durante um treino, há 15 dias.
As informações são do Diário Catarinense.
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