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 | 14/04/2001 10h06min

Denúncias ligam Jáder Barbalho a fraudador da Sudam

A divulgação pela revista Veja de uma suposta sociedade entre o presidente do Senado, Jáder Barbalho (PMDB-PA), e o empresário José Osmar Borges, acusado de desviar R$ 133 milhões da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), aprofundou o isolamento político do peemedebista não só na base aliada, mas também no seu partido. Nessa sexta-feira, o governador de Minas Gerais, Itamar Franco, pediu a renúncia de Jáder da presidência do Senado. Jáder já definiu sua estratégia de defesa. Ele pretende ficar em silêncio durante o feriado da Páscoa. De acordo com um de seus aliados, ele revelou que vai fazer um forte discurso no plenário do Senado, para se defender das acusações divulgadas pela revista. De acordo com a reportagem, o registro 980.001.001 da Junta Comercial do Pará revela que o senador teria mantido durante dois anos, de 1996 a 1998, uma “sociedade oculta” com Borges. O empresário já foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso como dono de seis empresas – com projetos financiados com incentivos concedidos pela Sudam – e de três CPFs. O documento indicaria a ligação de Jáder com o empresário por meio de alterações no contrato de compra da Agropecuária Campo Maior, envolvendo uma fazenda a cem quilômetros de Belém.

 
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