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O governo decidiu antecipar para o primeiro semestre a meta de atender mais 901 mil famílias no programa Bolsa-Família. Inicialmente, esse objetivo era para todo o ano de 2004. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, dia 26, pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apesar de ser a primeira medida concreta anunciada pelo governo depois da decisão de quarta-feira de apresentar uma ''agenda positiva'' para o país, Patrus procurou refutar a idéia de que a antecipação da meta esteja relacionada à intenção do Planalto de mostrar serviço em meio ao caso Waldomiro Diniz.
– Não é bom para ninguém colocar a questão social (relacionada) a uma questão menor de denúncias – afirmou.
O ministro negou também que a medida tenha um caráter eleitoreiro, meses antes dos pleitos municipais de outubro.
Segundo o ministério, o Bolsa-Família irá privilegiar neste ano regiões metropolitanas com altos índices de violência e pobreza, além de consolidar o atendimento nas áreas rurais do país. Além das 901 mil novas famílias que deverão ser beneficiadas até julho deste ano, o ministro disse ainda que o presidente Lula determinou a migração de 2 milhões de famílias hoje atendidas pelo programa Bolsa-Escola para o Bolsa-Família.
– É um desejo – disse Patrus, acrescentando que ainda não dá para "bater o martelo''.
Para atender esse universo de famílias, o governo irá gastar aproximadamente R$ 491 milhões a mais. No ano passado, 3,6 milhões de famílias foram atendidas pelo programa. A meta para até o final de 2006 é beneficiar 11 milhões de famílias que vivem abaixo da linha de pobreza.
Também participaram da reunião os ministros José Dirceu (Casa Civil), Guido Mantega (Planejamento, Orçamento e Gestão) e Antonio Palocci (Fazenda) e a assessora especial da Presidência Miriam Belchior.
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