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Um líder rebelde haitiano afirmou que suas forças vão parar de lutar após a saída do presidente Jean-Bertrand Aristide do país neste domingo, dia 29. O chefe rebelde disse ainda que está satisfeito com a decisão dos Estados Unidos de enviar tropas para restaurarem a ordem no país.
– Se nós formos para Porto Príncipe será para (impor) segurança, mas nós não pretendemos lutar mais. Acabou o tempo das batalhas. Eu acho que o pior acabou agora – disse Guy Philippe um ex-chefe de polícia que aliou-se à revolta assim que começou em 5 de fevereiro.
Philippe, que está baseado na segunda maior cidade do Haiti, Cap-Haitien, parabenizou a decisão do presidente norte-americano, George W. Bush, de enviar fuzileiros como parte de uma força internacional para devolver a estabilidade ao país. Ele afirmou que ele e suas forças respeitam a decisão que substituiu Aristide pelo ministro da Justiça do Haiti, Boniface Alexandre, como presidente interino, assim como é previsto pela Constituição.
Philippe completou 36 anos de idade no domingo e afirmou a repórteres na semana passada que esperava ir para Porto Príncipe para comemorar. Ele afirmou à rede CNN que espera chegar à capital haitiana neste domingo ou na segunda e que está ansioso para começar discussões que levem a novas eleições no país. Entretanto, ele afirmou que não tem ambições políticas, pelo menos por agora.
– Não seria bom para o país um chefe militar ir para a política. Pelo país e pela democracia eu não farei política – disse Philippe.
As informações são da agência Reuters.
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