Um grupo de israelenses se uniu a uma ação judicial contra a barreira construída pelo Estado judaico na Cisjordânia. Os palestinos não esperam que a apelação comova a Suprema Corte, que já recusou dezenas de outros processos apresentados em nome dos milhares de palestinos isolados pelos 180 quilômetros de barreira construídos até hoje.

Israel diz que o conjunto de cercas e muros tem o objetivo de proteger Israel dos terroristas suicidas. Os palestinos vêem a obra, que invade grande parte da Cisjordânia, como um artifício do Estado judaico para anexar territórios ocupados desde 1967.

A idéia da barreira como uma proteção contra ataques de militantes é tão popular em Mevasseret Zion como em qualquer outro lugar de Israel. No entanto, ao contrário do que ocorre na maior parte do país, os israelenses moradores do local zelam há décadas por suas boas relações com os palestinos vizinhos da região e temem as conseqüências da barreira construída muito além da fronteira da Cisjordânia.

Trinta moradores da cidade, com o apoio de uma petição assinada por centenas de pessoas, apoiaram a apelação apresentada à Suprema Corte de Israel por Beit Surik e sete outros vilarejos da Cisjordânia para mudanças na barreira.

As informações são da agência Reuters.