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 | 24/04/2001 16h47min

Técnicos têm até quinta para avaliar PDI do Besc

O secretário da Fazenda, Antonio Carlos Vieira, deu mais dois dias para técnicos avaliarem as regras do Programa de Demissão Incentivada (PDI) do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc). O governo estadual vem criticando abertamente o limite mínimo de 3 mil demissões num quadro de 4.950 funcionários previsto no pacote. O PDI foi lançada no semana passada pela direção do Besc. – E se tiver uma adesão de 2999. O programa não sai? – questiona o secretário. A alteração nesta regra estaria sendo discutida pelo técnicos da secretaria e a direção do Besc, hoje administrado pelo União. O banco estadual foi federalizado em 1999. A assessoria da direção do banco esclarece que apresentou apenas um projeto de PDI e que o governo pode encaminhar propostas alternativas. O governador Esperidião Amin, em entrevista à rádio CBN/Diário, defendeu a mudança no limite mínimo para não se indispor com os empregados. Amin qualificou como "leais" os funcionários, cuja a atuação teria sido determinante no atual processo de saneamento do banco. A conta do PDI, avaliado em R$ 428 milhões, será paga pelo governo estadual. O valor será financiado pela União, o que já estava previsto no contrato de federalização da instituição, com prazo de 30 anos para ser quitado e juros de 3% ao ano.

 
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