| 24/04/2001 22h51min
O Ministério de Agricultura, Pesca e Pecuária do Uruguai revelou nesta terça-feira que foi detectado um possível foco de febre aftosa no gado de Palmitas, no departamento de Soriano, a 35 quilômetros da fronteira com a Argentina. O governo uruguaio garantiu que foram enviados técnicos para examinar o caso e que o departamento foi isolado para evitar uma eventual difusão da doença. O sacrifício dos animais começa nesta quarta-feira. O secretário da Agricultura, José Hermeto Hoffmann, soube da suspeita à tarde, quando se encontrou em Montevidéu com o ministro uruguaio, Gonçalo Gonzáles. Este teria pedido sigilo sobre as informações, que até então eram extra-oficiais. Mais tarde, Hoffmann soube da confirmação pelas rádios e televisões uruguaias. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, também recebeu a notícia. Um país com suspeita de foco tem até 24 horas para notificação à OIE e, em conseqüência, aos países vizinhos. O secretário disse que a informação, se confirmada, é lamentável para o Uruguai, mas não deve influenciar na política do governo brasileiro quanto às ações contra a febre aftosa. Oliveira destacou que haveria mudança de postura se o problema fosse no Brasil. Por enquanto, o ministério continua sendo contra a volta da vacinação nos rebanhos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Tire suas dúvidas sobre a doença
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