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Na fase classificatória, o Catarinense 2004 mostrou muito equilíbrio entre as equipes. Tanto que, dos quatros times que passaram para o quadrangular, três terminaram com 16 pontos – apenas a Chapecoense fechou com 17.
Isto faz com que o técnico do Atlético, Mauro Ovelha, avalie que a competição não tem favorito ao título, a não ser que alguma equipe desequilibre no final.
Para Ovelha, os quatro finalistas – Figueirense, Atlético, Chapecoense e Guarani – têm chances idênticas de ficar com o título. Até agora, os times se apresentaram muito nivelados. O equilíbrio é avaliado justamente pela número de pontos conquistados na fase de classificação.
– Não vejo favorito. Cada clube tem 25% de chances de chegar ao título. Até agora, o campeonato se mostrou bastante equilibrado, vamos ver daqui em diante se alguém deslancha – opinou o treinador.
Outro ponto analisado por Ovelha é o crescimento dos clubes pequenos, que deixaram para trás os chamados grandes do Estado, como Criciúma, Joinville e Avaí. Esse crescimento não é de hoje. Nos últimos anos, os clubes pequenos vêm tomando espaço no cenário esportivo catarinense. E os que vencem a Segunda Divisão, no ano seguinte terminam muito bem a Primeira Divisão.
Neste caso, temos o Marcílio Dias, em 2000; o Caxias em 2003; e neste ano o Guarani. O Atlético, a cada campeonato vem ganhando uma posição na classificação final. Em 2002, na estréia na Primeira Divisão, terminou em sexto; no ano seguinte, em quinto; e neste ano, na pior das hipóteses, o clube termina em quarto lugar.
A receita que Ovelha dá para os clubes pequenos chegarem no topo é organização e planejamento.
– Se os pequenos tiverem planejamento, vão ter a mesma condição que os grandes de chegar. Os clubes precisam se organizar e se planejar. E os pequenos estão começando se arrumar – ensinou o técnico.
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