O senador José Roberto Arruda afirmou nesta sexta-feira que, dias antes da cassação de Luiz Estevão, pediu à ex-diretora do Centro de Processamento de Dados do Senado (Prodasen), Regina Borges, para verificar se havia a possibilidade de quebra do sigilo do painel eletrônico. O parlamentar disse que agiu em nome do então presidente do Congresso, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), e com autorização expressa deste para tal. Arruda disse que, no dia da cassação de Luiz Estevão, levou a lista com os votos às mãos de ACM. Em seguida, ambos teriam lido a lista e feito comentários. O senador baiano teria então ligado a Regina, a fim de confirmar o recebimento da relação. O ex-líder do governo reafirmou que não falou com a ex-diretora do Prodasen nessa ocasião e que não tirou cópia da lista.