Mísseis disparados por helicópteros israelenses causaram a morte, na madrugada desta segunda, dia 22, de Ahmed Yassin, fundador e líder espiritual do movimento extremista Hamas. O dirigente palestino e dois guarda-costas foram atingidos quando saíam de uma mesquita na cidade de Gaza. A morte foi confirmada por dirigentes do Hamas. Centenas de palestinos se reuniram no local momentos depois das explosões, gritando por vingança contra Israel. 

A Autoridade Palestina condenou o assassinato:

– Este é um ato louco e muito perigoso. Abre a porta para o caos. Yassin era conhecido por sua moderação e ele estava controlando o Hamas. Foi um ato de covardia – disse o primeiro-ministro palestino Ahmed Korei.

Em janeiro deste ano Ahmed Yassin foi “marcado para morrer”, de acordo com declarações do vice-ministro de Defesa de Israel, Zeev Boim. A ameaça foi feita depois de um atentado suicida, assumido pelo Hamas, no qual morreram quatro israelenses. 

Ahmed Yassin fundou o Hamas em 1987 durante a intifada, a revolta popular contra a ocupação dos territórios palestinos. Paraplégico devido a um acidente, usava uma cadeira de rodas para se locomover.

Com informações de Zero Hora e da agência Reuters.