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Polícia Federal faz operação padrão em todos os aeroportos do país

Governo apresentou proposta de reajuste de 10%, mas a categoria rejeitou

O comando de greve da Polícia Federal informou nesta terça, dia 23, que todos os aeroportos do país já estão funcionando com a operação padrão, uma fiscalização rigorosa de todos os passageiros, tanto de vôos nacionais quanto internacionais. A fiscalização tem provocado atraso nos vôos, filas nos aeroportos e reclamações de passageiros.

Nesta terça, o governo apresentou uma proposta de reajuste de 10% para todos os agentes da PF, que foi recusada pelos grevistas. O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Francisco Garisto, acusou o governo de armar a reunião para mostrar à sociedade que está negociando.

– O governo trouxe a imprensa aqui para mostrar que está negociando. Na verdade isso é um armadilha. Estamos buscando o cumprimento da Lei 9266 e não aumento de salário, nem de 1000%. E a greve continua a todo vapor – afirmou.

Apesar de os grevistas afirmarem que não reivindicam reajuste, a equiparação com outros profissionais de nível superior, como os delegados, traria um aumento nos salários dos agentes de até 85%. Segundo cálculos do Ministério do Planejamento, essa proposta causaria um impacto na folha de pagamento de R$ 600 milhões. O chefe de gabinete do Ministério da Justiça, Sérgio Sérvulo, disse que o governo não descumpriu a lei 9266/96, que cria uma tabela de nível superior para os agentes.

– A lei diz que para ser agente é necessário ter nível superior. E, em seguida, que o vencimento básico do agente é o que conta da tabela do anexo 2 , que é o que eles estão recebendo. Na verdade, a reivindicação não é de nível superior, e sim de equiparação com os delegados – disse.

Sérvulo informou que o governo está estudando uma nova estruturação da PF, em uma lei orgânica. Essa lei, segundo ele, iria definir melhor as atribuições de cada um. Uma proposta que está sendo estudada, por exemplo, é a criação de uma terceira classe hierárquica.

– Hoje, na polícia, demora muito para um agente ser promovido, o que gera falta de interesse pela promoção.

O chefe de gabinete disse também que se essa idéia for aprovada, os 1,8 mil agentes que devem ingressar no próximo concurso público já vão entrar nessa terceira classe. Com informações da Agência Brasil.

 
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