| 01/05/2001 19h33min
O ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, propôs nesta terça-feira ao governo do Rio Grande do Sul a formação de um cinturão de cidades nas fronteiras com o Uruguai e a Argentina, nas quais o rebanho seria vacinado contra a febre aftosa. O início da imunização, no entanto, depende de consenso entre os Estados do Circuito Pecuário Sul. Durante mais de uma hora, eles estiveram reunidos a portas fechadas discutindo as medidas de combate ao retorno da doença ao Brasil, uma vez que vários focos estão sendo registrados nos países vizinhos. Outra sugestão de Pratini é de que sejam criados postos fixos e móveis em todo o Estado para fiscalizar o movimento não-autorizado de animais. O ministro ressaltou que, apesar do cinturão de vacinação, será gestionado junto a Organização Internacional de Epizootias (OIE) a manutenção do status de zona livre de aftosa sem vacinação. Nesta quarta-feira, o governo do Estado vai discutir a proposta com os pecuaristas do Estado. O secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, afirmou que a proposta do governo federal pode ser considerada um avanço, pois, pela primeira vez, está sendo cogitada a vacinação como medida preventiva em defesa da economia primária gaúcha. Apesar disso ele destacou dois pontos críticos que devem ser debatidos: o isolamento dos municípios que teriam gado vacinado e a existência de dois patamares de proteção do rebanho. O secretário da Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, afirmou que concorda com a sugestão do governo federal, mas alertou que a decisão de criar um cinturão também em Santa Catarina depende da decisão do Estado. Tire suas dúvidas sobre a doença
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