O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, viajou nesta quinta, dia 25, para um encontro histórico com o líder líbio, Muamar Kadafi. É primeira visita de um chefe de governo britânico à Líbia desde que Winston Churchill esteve no país durante a Segunda Guerra Mundial.

Blair, que prometeu não esquecer a dor causada pelo atentado a um avião da Pan Am que explodiu em 1988 sobre a cidade de Lockerbie, na Escócia, matando 270 pessoas, e que Kadafi equipou com armas os guerrilheiros do Exército Republicano Irlandês, disse que o líder líbio é bem-vindo ao cenário internacional por ter voltado atrás na decisão de adquirir armas químicas, nucleares e biológicas em um novo esforço para restaurar as relações com o Ocidente.

– Vamos oferecer aos países que querem renunciar ao terrorismo e ao desenvolvimento de armas nucleares, químicas ou biológicas, nossa ajuda em parceria para alcançar o que a Líbia corajosamente decidiu fazer – disse Blair em entrevista coletiva em Lisboa, antes de sua visita histórica a Tripoli.

A Líbia anunciou em dezembro passado que estava desistindo de seus esforços em adquirir armas químicas, nucleares e biológicas em um novo esforço para restaurar as relações com o Ocidente, após concordar em pagar US$ 2,7 bilhões de indenização aos parentes das vítimas do atentado ao avião da Pan Am em Lockerbie. A Líbia foi acusada de estar por trás da tragédia.

Com informações da agência Reuters.