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Os professores estaduais devem engrossar a partir desta sexta, dia 26, as mobilizações por reajuste salarial que inquietam o Palácio Piratini. Dos 42 núcleos do Cpers/Sindicatos, 36 deverão votar pela realização de greve na assembléia geral marcada para as 13h30min de sexta no Gigantinho, em Porto Alegre. Caso a tendência de paralisação se confirme, serão 92 mil professores fora da escola e cerca de 1,5 milhão de alunos sem aulas.
Para não entrar em greve, o sindicato reivindica um reajuste de 28,8%, o mesmo índice recebido pelo Judiciário no ano passado. Para Juçara Dutra, presidente do Cpers, o cenário de greve é praticamente irreversível. Segundo ela, a categoria está convencida de que reajuste só virá com mobilização.
– A greve é uma forma de elevar a consciência política. O reajuste é nossa questão central, mas existem outras como promoções atrasadas, abonos sem incorporação, para os quais também queremos chamar atenção – destacou Juçara.
O secretário estadual da Educação, José Fortunati, reconhece a legitimidade da reivindicação, mas faz apelo para que a greve não seja deflagrada.
– O Estado herdou uma dívida e está com as finanças debilitadas. Fui grevista e posso dizer que greve não vai produzir o aporte de recursos de que necessitamos – argumenta o secretário.
Com informações de Zero Hora.
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