| 02/05/2001 09h38min
O presidente da Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, afirmou que a decisão de vacinar o rebanho gaúcho contra a aftosa foi correta. Para ele, os produtores das cidades onde será realizada a imunização não ficarão isolados comercialmente do restante do Estado com a ação na fronteira com a Argentina e Uruguai. Deste modo, o Estado também não vai sofrer algum prejuízo na sua condição sanitária junto à Organização Internacional de Epizootias. A vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul foi tomada na noite desta terça-feira no Palácio Piratini entre o ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, e o governador Olívio Dutra . O Estado deve voltar a imunizar o rebanho até sábado. A medida abrangerá somente os animais na fronteira com o Uruguai e a Argentina, em torno de 30 municípios. A região de Santa Catarina que faz fronteira com a Argentina também faria parte desse cinturão de vacinação, chamado de zona tampão. A condição sanitária dos dois Estados, de livre de aftosa com vacinação, não seria prejudicada. A estratégia havia sido apresentada ao Ministério da Agricultura na segunda-feira pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e pela Comissão de Agricultura e Pecuária da Assembléia Legislativa. Técnicos gaúchos e catarinenses devem se reunir hoje, em Porto Alegre, para definir os detalhes da ação: número de municípios atingidos, volume necessário de doses e quantidade de pessoas envolvidas.
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