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Lideranças rurais dos três estados do Sul do país se reuniram nesta sexta, dia 26, em Chapecó, no oeste catarinense, para discutir alternativas à crise provocada pela estiagem. O primeiro levantamento mostra que não chove há 60 dias em 400 municípios do Sul.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar no Sul – Fetraf-Sul apresentou uma pauta de reivindicações às autoridades políticas presentes na audiência pública.
De acordo com a Fetraf-Sul, só em Santa Catarina 102 mil contratos do Pronaf Custeio foram assinados, totalizando uma injeção de recursos de R$ 413 milhões.
Segundo o diretor de políticas sindicais e de organização da entidade, Daniel Kothe, os atingidos pela seca tiveram perdas médias de 50% nas lavouras e não dispõem dos recursos financeiros necessários para efetuar os pagamentos que iniciam nos próximos meses.
O diretor de relações institucionais da Fetraf-Sul, Volmir Santolin, citou ainda outros pontos da pauta que está sendo endereçada aos governos estadual e federal. Segundo ele, é urgente a disponibilização de um crédito no valor de uma salário mínimo mensal, a fundo perdido, para as famílias que comprovaram perdas superiores a 30% nas lavouras.
Presente na audiência pública, o secretário-adjunto da agricultura, Renato Broetto, disse que algumas reivindicações, como a prorrogação ou anistia dos créditos agrícolas já foram levadas pelo governador Luiz Henrique ao presidente Lula, que determinou a formação de um grupo de trabalho para analisar o impacto climático no Sul. Broetto disse que em Santa Catarina as perdas nas lavouras já ultrapassam a casa dos R$ 168 milhões.
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